Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o Presidente da APORMED, Filipe Granjo Paias, explica o impacto nefasto da Contribuição Extraordinária para o setor dos dispositivos médicos
Num momento em que se pretende uma recuperação económica, esta medida injusta surge em contraciclo e nada mais é do que um novo imposto “puro e duro”.
“Esta contribuição poderá levar à descontinuação de um grande número de produtos, à diminuição da qualidade e quantidade de serviços e de suporte técnico, bem como à disrupção de fornecimento de dispositivos médicos ao SNS” alerta Filipe Paias.
O Presidente da APORMED aponta ainda que este requisito, único no espaço europeu, “É contrário ao princípio da neutralidade competitiva, sendo suscetível de determinar efeitos adversos nas condições de concorrência entre as empresas”.
Apesar de tudo, a APORMED continua aberta e empenhada para dar continuidade às negociações com o Governo.